Conjunto histórico e arquitetônico de Belterra (Foto: João Ramid) |
Na segunda matéria da série Verão, vamos falar de uma riqueza que fica no oeste do Estado, pertinho de Santarém: Belterra. O município é um convite para conhecer uma importante parte da história paraense: o Ciclo da Borracha.
Foi lá que, no início do século XX, foi implantado pela empresa americana Ford um núcleo urbano que serviu de base para o plantio de seringueiras e produção de látex, matéria-prima fundamental para a indústria automobilística. O projeto durou até o final da 2ª Guerra Mundial, mas a vila manteve as características arquitetônicas e urbanísticas de cidades do interior dos Estados Unidos e é reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio nacional.
Mas além de história, Belterra, localizado às margens do rio Tapajós, oferece praias belíssimas como Aramanai, Cajutuba e Pindobal.
O que fazer?
Praia do Aramanaí - Belterra (Foto: Jean Barbosa) |
Passear pelo Centro Histórico para apreciar a arquitetura e o urbanismo integrado à floresta e visitar as praias do município para refrescar calor do verão. Aramanaí e Pindobal são as mais famosas e oferecem uma beleza deslumbrante com águas claras e areia branca.
Dica: A área central de Belterra conserva um grande número de mangueiras, por este motivo a cidade é conhecida na região pelas mangas. Com alimentação à base de peixe, as opções são muitas: tambaqui, tucunaré e pirarucu. Não deixe de provar o charutinho, peixe parecido com a sardinha, que é servido frito e se come com espinha e tudo.
Como chegar?
A partir de Santarém, existem duas opções, a rodoviária, pela BR 163 (Santarém-Cuiabá) passando por Alter do Chão e Pindobal, são 44 km em estrada asfaltada; a outra opção é a via fluvial, pelo rio Tapajós, até Aramanaí e a partir daí é preciso utilizar transporte rodoviário para chegar à sede do município.
Mais Informações: http://paraturismo.pa.gov.br/
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