quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Famtur em Tomé-Açu apresenta case de cooperativa ao setor turístico

Para conhecer melhor o modelo empresarial cooperativo e futuramente implementar o mesmo na atividade turística, em especial com foco no turismo receptivo, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) organiza e promove em parceria com o Sistema de Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-PA) um famtur (viagem de familiarização), nesta sexta-feira (1º), a Tomé-Açu, município onde está localizada a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA).

O famtur contará com mais de 30 participantes entre representantes da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem (ABAV), da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Sindicato dos Guias de Turismo (Singtur), profissionais da Setur e OCB, além de estudantes do curso de Turismo da Faculdade Pan Amazônica (Fapan).

A programação do famtur inclui visita a indústria e pomar da Camta, a produção do Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (Safta), Museu de Imigração, Campo de Golfe e Casa do Cooperado. A Camta produz polpa de frutas apoiando e promovendo agroflorestamento em Tomé-Açu, que é a melhor forma de produção estável no longo prazo para agricultura, assim como para o meio ambiente da Amazônia.

Para manter o mercado estável de produtos frutíferos, que é sistematicamente combinado com a pimenta-do-reino e cacau, Camta construiu uma fábrica de processamento de polpa de frutas. Devido à comunicação mais estreita com os cooperados, a Camta tem sido capaz de conseguir produtos de alta qualidade, desde a seleção de materiais até os serviços aos clientes.

História - Com o programa de imigração na região amazônica pelos governantes do Brasil e Japão, japoneses imigraram para Tomé-Açu em 1929. A Camta foi fundada por estes imigrantes como uma cooperativa de hortaliças, a fim de assegurar mercado para vender seus produtos, e, conseqüentemente, para assegurar a sua própria sobrevivência. Mais tarde, a Camta tornou-se a primeira produtora e exportadora de pimenta-do-reino no Brasil, cujas mudas foram trazidas para Amazônia da Ásia em 1933. Com os recursos advindos da venda da pimenta-do-reino, a cooperativa contribuiu para o desenvolvimento social de Tomé-Açu, com serviço hospitalar, escolar e de supermercado.



Texto: Israel Pegado – Setur/PA

Nenhum comentário:

Postar um comentário