O objetivo do grupo na região é conhecer a área que abriga pelo menos 15 comunidades em cerca de doze mil hectares de terra, formada por vegetação natural, áreas de floresta, savana e cerrado. Os turistas serão recebidos por agricultores familiares para hospedagem durante três dias, e conhecerão a produção de farinha, a culinária da região, pratos típicos feitos a base de peixe e galinha caipira e trilhas históricas de canoagem e floresta.
O projeto de turismo comunitário é trabalhado nas comunidades do Eixo Forte pela Emater, que identificou, em diagnóstico, a vocação natural da região para o turismo comunitário. As comunidades estão localizadas às proximidades de Alter do Chão e rodeadas por igarapés.
Segundo o engenheiro agrônomo da Emater e um dos coordenadores do projeto, Paulo Melo, a empresa também já concluiu o Plano de Desenvolvimento do Assentamento, um vez que a região é formada por mais de mil famílias, a maioria clientes da reforma agrária. Com os assentados, a Emater também desenvolve um processo educativo em que cada família se propõe a fazer o plantio de 100 árvores por ano, entre frutíferas, essências florestais e aquelas que ajudam na alimentação da fauna.
“Desde que começamos o projeto, percebemos que os animais como macacos, preguiças e outros estão se aproximando da área”, diz o engenheiro. Junto às famílias de agricultores, a Emater também incentiva a produção agrícola. Foi identificada ainda a potencialidade da região, inclusive para abastecer o mercado local, com hortaliça orgânica, mel, derivados da mandioca e galinha caipira. Os turistas americanos também visitam a praia de Alter do Chão e a Floresta Nacional (Flona) do Tapajós.
Fonte: Agência Pará
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