Aos 396 anos de fundação, Belém vem cada vez mais se consolidando como a capital da Amazônia mais atraente para o turista. A preferência tem um motivo: a diversidade cultural, o verde das ruas e ilhas e a criatividade de sua população são características de Belém que melhor sintetizam a Amazônia.
Um passeio com olhar mais atento pelas ruas da cidade velha (primeiro bairro da cidade) pode revelar um pouco da hibridez cultural e arquitetônica de Belém. A presença portuguesa está registrada nos traços do Complexo Feliz Lusitânia como Casa das Onze Janelas, Museu de Arte Sacra, Igreja de Santo Alexandre, Catedral da Sé e o Forte do Presépio, que além de ser o ponto de fundação da cidade, guarda relíquias dos índios, primeiros habitantes da Amazônia.
Ao visitarmos o Complexo Ver-o-Peso, o destaque é para a arquitetura inglesa presente na Praça do Relógio, Mercado de Carne e no Mercado de Ferro, um dos principais símbolos da cidade. A feira do Ver-o-Peso, onde se vende as mais variadas frutas e iguarias da Amazônia, é também local de encontro de diversas culturas. Ao centro o Solar da Beira, que retrata o requinte da época da fundação de Belém, como toda a arquitetura em volta do local. Bem ao lado da feira encontramos a Estação das Docas que nasceu da transformação de simples galpões de ferro, importados da Europa, ao mais imponente complexo de lazer, gastronomia e turismo da região. Para o almoço, ao por do sol ou noite adentro, é lá que todos se encontram, para se deliciar com a brisa da Baía do Guajará, com a alegria contagiante do lugar ou com o cardápio, de excelente qualidade e sabor da culinária paraense.
O Mangal das Graças é um exemplo de como a capital paraense alia modernidade e preservação ambiental. O espaço, construído às margens do rio Guamá, preserva boa parte da vegetação de mangue e põe o visitante em contato com algumas espécies de pássaros e outros animais da região. Lá também recomendamos visitar o Museu da Navegação, e um mirante de 40 metros de onde se tem uma visão privilegiada da cidade e das ilhas de Belém. A natureza verde de Belém ainda pode ser vista no Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves, no Museu Paraense Emílio Goeldi, no Bioparque Amazônia. No entorno da cidade, mais de 70 ilhas e um cotidiano de vida ribeirinha encantador, entre elas as ilhas de Mosqueiro, Outeiro e Cotijuba.
Terra de grandes artistas
A atriz e cantora de Belém, Lucinha Bastos é um exemplo da criatividade do povo que mora na cidade. Nascida em 1962 e com mais de 30 anos de carreira, Lucinha Bastos até tentou fazer carreira em outros estados, mas foi lá fora que percebeu que sua carreira estava ligada à cidade natal. “As musicas que eu canto estão muito ligadas à Belém, a cultura paraense”. Explica a cantora que tem um público fiel na cidade.
Interprete de grandes sucessos como “Bom dia Belém”, “Belém, Pará, Brasil” e “Pimenta com Sal”, Lucinha Bastos é umas das artistas que leva com suas músicas, o nome do Pará e de Belém por onde passa. Para ela uma das coisas mais especiais de Belém são as pessoas. “Por mais difícil que esteja a vida, a gente sempre consegue sorrir”, conta.
Para Lucinha Bastos, a atual fase da música paraense está “maravilhosa” e a nova geração de músicos que está surgindo é muito talentosa. “Existe espaço para todos os ritmos”, diz.
Lucinha Bastos conta ainda que a parte de Belém que mais gosta é a região onde Belém nasceu, no Complexo Feliz Lusitânia, na Cidade Velha. Ela diz que gosta de tudo no lugar, as igrejas, a praça, o forte e a vista para o rio. “Gosto inclusive de olhar os barcos passando”, diz.
O turismo cada vez mais forte
Adenauer Góes, presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), concorda com Lucinha Bastos ao afirmar que: “O melhor do Pará é o paraense. O melhor de Belém é o belemense”. Para ele, os 396 anos de Belém “marcam um novo momento para a história da cidade, que sempre será uma referência para o Brasil, sempre estará no contexto de destaque nacional e internacional do Pará, como “a obra-prima da Amazônia”. Ele garante que, se depender do setor do turismo, Belém tem muito a comemorar. Afinal, em 2011 o governo Simão Jatene, tendo à frente a Paratur, retomou um trabalho de divulgação de Belém, do Pará e de seus principais atrativos em grandes feiras e eventos nacionais e internacionais, atraindo fluxos de países como França, Portugal, Espanha, Guiana Francesa, Argentina, Inglaterra, entre outros, visando ampliar o fluxo de turistas ao Pará.
Houve, segundo Adenauer, investimentos também nos profissionais envolvidos direta e indiretamente com turismo através da qualificação profissional do corpo técnico da Paratur e profissionais da iniciativa privada. Através do Plano Emergencial de Qualificação Profissional do Turismo foram realizados cursos de aprimoramento para garçom, taxistas, condutor de turismo, camareira, recepcionista, gestores empresariais, mototaxistas, entre outros. Grande parte dos mais de 1300 profissionais qualificados são de Belém e os demais de 14 municípios que são referência no contexto de prioridades para o turismo.
Adenauer adianta que, em 2012, essa capacitação, através do Programa Estadual de Qualificação Profissional do Turismo (PEQTUR) vai ser ampliada para mais 10.280 pessoas, visando inclusive qualificação profissional em outros idiomas, de olho no fluxo que o Pará deve receber em função da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Outra estratégia da Companhia Paraense de Turismo é aproximar os setores que comercializam os produtos turísticos de Belém, a exemplo das agências de viagens, dos principais roteiros, equipamentos e atrativos do turismo, como está sendo feito com o Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP). Esse trabalho é feito a partir das visitas monitoradas pela Paratur de jornalistas especializados em turismo, de editores de guias turísticos, catálogos e outros visando dar visibilidade, em especial ao patrimônio histórico, cultural e arquitetônico. A criação de cinco roteiros que apontam o potencial hídrico do Pará, em parceria com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônia (OTCA) também visa esse fortalecimento.
Mas, o grande presente para Belém e para o Pará, que está entre os 88 produtos e 184 destinos brasileiros que vão receber investimentos para promoção visando atrair fluxo de turistas nacionais e internacionais durante a Copa de 2014, é sem dúvida a criação, pelo governador Simão Jatene, do Sistema de Gestão do Turismo (SEGETUR), que inclui a manutenção da Paratur como entidade de promoção, marketing e divulgação do turismo, a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), com a missão de conduzir as políticas públicas de turismo do Pará, atuando em parceria com o Fórum de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará (Fomentur), entidade que reúne mais de 40 outras entidades ligadas direta e indiretamente ao turismo, que atuam com a missão de aconselhamento dos gestores públicos e do setor privado do turismo.
Iniciada esta semana pela Paratur com apoio da consultoria espanhola Chias Marketing, a implementação do Plano Estratégico de Turismo, lançado em novembro de 2011 pelo governador Simão Jatene, marca efetivamente este momento de transformação do turismo de Belém, e do Pará, que hoje recebe cerca de 600 mil turistas ao ano mas tem meta de, em oito anos, triplicar esse fluxo em termos de mercado nacional, crescendo em fluxo internacional 10% neste primeiro ano e 25% por ano a partir de 2013%, chegando em 2020 com uma receita cinco vezes maior que os valores atuais.
Benigna Soares e Wanderson Curcino- ASCOM Paratur
Um passeio com olhar mais atento pelas ruas da cidade velha (primeiro bairro da cidade) pode revelar um pouco da hibridez cultural e arquitetônica de Belém. A presença portuguesa está registrada nos traços do Complexo Feliz Lusitânia como Casa das Onze Janelas, Museu de Arte Sacra, Igreja de Santo Alexandre, Catedral da Sé e o Forte do Presépio, que além de ser o ponto de fundação da cidade, guarda relíquias dos índios, primeiros habitantes da Amazônia.
Ao visitarmos o Complexo Ver-o-Peso, o destaque é para a arquitetura inglesa presente na Praça do Relógio, Mercado de Carne e no Mercado de Ferro, um dos principais símbolos da cidade. A feira do Ver-o-Peso, onde se vende as mais variadas frutas e iguarias da Amazônia, é também local de encontro de diversas culturas. Ao centro o Solar da Beira, que retrata o requinte da época da fundação de Belém, como toda a arquitetura em volta do local. Bem ao lado da feira encontramos a Estação das Docas que nasceu da transformação de simples galpões de ferro, importados da Europa, ao mais imponente complexo de lazer, gastronomia e turismo da região. Para o almoço, ao por do sol ou noite adentro, é lá que todos se encontram, para se deliciar com a brisa da Baía do Guajará, com a alegria contagiante do lugar ou com o cardápio, de excelente qualidade e sabor da culinária paraense.
O Mangal das Graças é um exemplo de como a capital paraense alia modernidade e preservação ambiental. O espaço, construído às margens do rio Guamá, preserva boa parte da vegetação de mangue e põe o visitante em contato com algumas espécies de pássaros e outros animais da região. Lá também recomendamos visitar o Museu da Navegação, e um mirante de 40 metros de onde se tem uma visão privilegiada da cidade e das ilhas de Belém. A natureza verde de Belém ainda pode ser vista no Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves, no Museu Paraense Emílio Goeldi, no Bioparque Amazônia. No entorno da cidade, mais de 70 ilhas e um cotidiano de vida ribeirinha encantador, entre elas as ilhas de Mosqueiro, Outeiro e Cotijuba.
Terra de grandes artistas
A atriz e cantora de Belém, Lucinha Bastos é um exemplo da criatividade do povo que mora na cidade. Nascida em 1962 e com mais de 30 anos de carreira, Lucinha Bastos até tentou fazer carreira em outros estados, mas foi lá fora que percebeu que sua carreira estava ligada à cidade natal. “As musicas que eu canto estão muito ligadas à Belém, a cultura paraense”. Explica a cantora que tem um público fiel na cidade.
Interprete de grandes sucessos como “Bom dia Belém”, “Belém, Pará, Brasil” e “Pimenta com Sal”, Lucinha Bastos é umas das artistas que leva com suas músicas, o nome do Pará e de Belém por onde passa. Para ela uma das coisas mais especiais de Belém são as pessoas. “Por mais difícil que esteja a vida, a gente sempre consegue sorrir”, conta.
Para Lucinha Bastos, a atual fase da música paraense está “maravilhosa” e a nova geração de músicos que está surgindo é muito talentosa. “Existe espaço para todos os ritmos”, diz.
Lucinha Bastos conta ainda que a parte de Belém que mais gosta é a região onde Belém nasceu, no Complexo Feliz Lusitânia, na Cidade Velha. Ela diz que gosta de tudo no lugar, as igrejas, a praça, o forte e a vista para o rio. “Gosto inclusive de olhar os barcos passando”, diz.
O turismo cada vez mais forte
Adenauer Góes, presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), concorda com Lucinha Bastos ao afirmar que: “O melhor do Pará é o paraense. O melhor de Belém é o belemense”. Para ele, os 396 anos de Belém “marcam um novo momento para a história da cidade, que sempre será uma referência para o Brasil, sempre estará no contexto de destaque nacional e internacional do Pará, como “a obra-prima da Amazônia”. Ele garante que, se depender do setor do turismo, Belém tem muito a comemorar. Afinal, em 2011 o governo Simão Jatene, tendo à frente a Paratur, retomou um trabalho de divulgação de Belém, do Pará e de seus principais atrativos em grandes feiras e eventos nacionais e internacionais, atraindo fluxos de países como França, Portugal, Espanha, Guiana Francesa, Argentina, Inglaterra, entre outros, visando ampliar o fluxo de turistas ao Pará.
Houve, segundo Adenauer, investimentos também nos profissionais envolvidos direta e indiretamente com turismo através da qualificação profissional do corpo técnico da Paratur e profissionais da iniciativa privada. Através do Plano Emergencial de Qualificação Profissional do Turismo foram realizados cursos de aprimoramento para garçom, taxistas, condutor de turismo, camareira, recepcionista, gestores empresariais, mototaxistas, entre outros. Grande parte dos mais de 1300 profissionais qualificados são de Belém e os demais de 14 municípios que são referência no contexto de prioridades para o turismo.
Adenauer adianta que, em 2012, essa capacitação, através do Programa Estadual de Qualificação Profissional do Turismo (PEQTUR) vai ser ampliada para mais 10.280 pessoas, visando inclusive qualificação profissional em outros idiomas, de olho no fluxo que o Pará deve receber em função da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Outra estratégia da Companhia Paraense de Turismo é aproximar os setores que comercializam os produtos turísticos de Belém, a exemplo das agências de viagens, dos principais roteiros, equipamentos e atrativos do turismo, como está sendo feito com o Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP). Esse trabalho é feito a partir das visitas monitoradas pela Paratur de jornalistas especializados em turismo, de editores de guias turísticos, catálogos e outros visando dar visibilidade, em especial ao patrimônio histórico, cultural e arquitetônico. A criação de cinco roteiros que apontam o potencial hídrico do Pará, em parceria com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônia (OTCA) também visa esse fortalecimento.
Mas, o grande presente para Belém e para o Pará, que está entre os 88 produtos e 184 destinos brasileiros que vão receber investimentos para promoção visando atrair fluxo de turistas nacionais e internacionais durante a Copa de 2014, é sem dúvida a criação, pelo governador Simão Jatene, do Sistema de Gestão do Turismo (SEGETUR), que inclui a manutenção da Paratur como entidade de promoção, marketing e divulgação do turismo, a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), com a missão de conduzir as políticas públicas de turismo do Pará, atuando em parceria com o Fórum de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará (Fomentur), entidade que reúne mais de 40 outras entidades ligadas direta e indiretamente ao turismo, que atuam com a missão de aconselhamento dos gestores públicos e do setor privado do turismo.
Iniciada esta semana pela Paratur com apoio da consultoria espanhola Chias Marketing, a implementação do Plano Estratégico de Turismo, lançado em novembro de 2011 pelo governador Simão Jatene, marca efetivamente este momento de transformação do turismo de Belém, e do Pará, que hoje recebe cerca de 600 mil turistas ao ano mas tem meta de, em oito anos, triplicar esse fluxo em termos de mercado nacional, crescendo em fluxo internacional 10% neste primeiro ano e 25% por ano a partir de 2013%, chegando em 2020 com uma receita cinco vezes maior que os valores atuais.
Benigna Soares e Wanderson Curcino- ASCOM Paratur
Excelente matéria!
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