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Se a berlinda ornamentada com flores para abrigar a imagem da Nossa Senhora de Nazaré durante a grande procissão é a representação de adoração e respeito pela imagem católica, a corda do Círio pode ser considerada a sustentação da fé do povo paraense.
Aos olhos de quem visita a cidade neste período, a corda é o pulsar dessa grande procissão que, ritmada por muitos cantos, orações e saudações à padroeira dos paraenses, invade as principais ruas de Belém protegendo a berlinda e erguida pelas mãos de homens e mulheres de todas as raças, profissões e classes sociais.
E não importa o suor, o sol ardente na fronte, a sede e os pés cansados de tanto caminhar. O sacrifício parece fazer parte deste grande ritual de retribuição pelas bênçãos alcançadas dos Céus, por intercessão da Virgem de Nazaré.
E neste caminhar de adoração e retribuição pelas promessas cumpridas e graças alcançadas também vão muitos e muitos romeiros, alguns ajoelhados vindos de lugares distantes. São casinhas na cabeça, velas no tamanho humano e como representação de partes de corpo que se misturam com a multidão e embelezam a procissão.
Tudo isso é a representação única da fé dos católicos paraenses que dá vida ao Círio de Nazaré todos os anos e motiva milhares de pessoas de todos os cantos a conhecerem e se emocionarem com a grandiosidade dessa manifestação religiosa.
Texto: Julie Rocha
Olá! Belo blog de vocês! Infelizmente ainda não estive em Belém durante essa época, mas um dia quero poder acompanhar essa procissão de fé. Muita paz!
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