sexta-feira, 29 de junho de 2018

O que fazer na Região do Tapajós: 10 coisas que valem a viagem


Localizada no médio Amazonas, está região é uma das mais belas do Pará e com grande potencial para o ecoturismo. Além de Santarém, outros municípios da região possuem infraestrutura e belezas naturais para receber turistas. 

São tantas opções, que você acaba tendo que controlar bem seu tempo para não perder nada. Praia, natureza, gastronomia e muita cultura popular convivem juntas num clima que conquista gente do mundo todo.
Abaixo listamos 10 coisas que consideramos tornar sua viagem inesquecível quando a dúvida for o que fazer na Região do Tapajós.

  1.    Caribe Amazônico

A praia de água doce mais bonita do Brasil fica no Tapajós, segundo o jornal The Guardian. É a doce praia de Alter-do-Chão. Além de inspirar os principais veículos de comunicação do mundo, encanta os visitantes e hoje é um ponto parado de vários cruzeiros internacionais.


Foto: Fernando Sette
2.  Encontro das Águas

O encontro das águas verde-esmeralda do Tapajós com as águas barrentas do Amazonas, em frente a Santarém. É um fenômeno natural onde os rios correm lado a lado por uma longa extensão, mas não se misturam.  Um verdadeiro espetáculo das águas e reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial do Pará. 
Foto: Claudio Santos/ Ag.Pará
3.    Os deliciosos Bolinhos de Piracuí

Quando estiver visitando a cidade, não deixe de experimentar os deliciosos bolinhos de Piracuí, feito de um ingrediente típico da culinária de Santarém, a farinha de Piracuí, produzida da carne do peixe cascudo denominado Acari.

Foto: Pintadinha
 4. Festa do Sairé

O Festival do Sairé acontece no mês de setembro na vila balneária de Alter do Chão, em Santarém.
A mais antiga manifestação da cultura popular da Amazônia. A festa acontece há mais de 300 anos e, congrega rituais religiosos, danças, músicas, culinária e encenação da lenda do boto, em uma programação que tem a duração de cinco dias.

Foto: Setur
5.    Floresta Nacional do Tapajós 

A Floresta Nacional do Tapajós, em Belterra, é uma das unidades de conservação mais visitadas na região Norte do Brasil e a que mais abriga pesquisa científica no País. Atualmente possui uma área de 527.319 hectares. O turismo é uma atividade em destaque, com grande diversidade de atividades, inclusive esportivas, flora e fauna riquíssima e praias de água doce de encher os olhos. Fica aberta a visitação durante o ano todo.


Foto: Setur

   6. Cidade dos Deuses

 A cidade dos Deuses é uma área de 4 km com rochas calcárias que devido á erosão, formam figuras que lembram animais e objetos. Também possuem escritas rupestres que datam de 12 mil anos. Fica na Vila do Tanque em Alenquer. 

  
Foto: Lugares Fantásticos 

        7Cachoeiras

A região também tem belíssimas cachoeiras, que surpreende pela rica vegetação, fauna e quedas d'água que servem como relaxantes naturais. Que você encontra em Óbidos, Oriximiná, Santarém, Belterra e Alenquer.

Cachoeira Vale do Paraíso- Alenquer
Foto: Revista Via Amazônia
8. Cidade histórica que abrigou companhia Ford

Em Belterra, o fabricante de carros americanos, Henry Ford, construiu uma vila com características arquitetônicas e urbanísticas de uma cidade do interior dos Estados Unidos, que serviu de base para o plantio de seringueiras e produção de látex. A cidade preserva até hoje as mesmas características e é reconhecida pelo IPHAN como patrimônio nacional. Como forma de expandir o conhecimento dos turistas a respeito da região, a Prefeitura de Belterra elaborou um roteiro que passa pelos principais pontos históricos. 

Foto Divulgação/ Prefeitura de Belterra
      9. Sítios arqueológicos

Em Monte Alegre, para quem curte ecoturismo é possível encontrar sítios arqueológicos que abriga cavernas e painéis com artes rupestres. Os mais conhecidos estão localizados na Serra do Ererê e na Serra do Serra da Lua, distante cerca de 40 quilômetros do centro da cidade.
Painel de pinturas rupestres- Serra da Lua
Foto: Jussara Kishi

10. Festival das Tribos 

O festival acontece em Juruti e lembra os desfiles das escolas de samba, e cada grupo se apresenta por duas horas, sempre exibindo temas ligados à cultura, tradição e costumes indígenas. É realizado em uma arena conhecida, como Tribódromo, na ultima semana de julho e a apresentação dos grupos, no ultimo dia de festival. 

Foto: Setur
Como Chegar a Santarém:

Rodoviário -  Partindo de Belém, Santarém fica a 1.352 km e o percurso em carro particular, envolve respectivamente a BR-316, PA-140, PA-151, PA-256, PA-150, PA-263, BR-422, BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Santarém-Cuiabá).

Via Fluvial - Embarcações saem diariamente de Belém para Santarém do Terminal Hidroviário de Belém (Galpão 10 CDP) e de outros portos. A viagem dura no mínimo dois dias.

Via Aérea - Santarém é coberta por voos regulares saindo diariamente do Aeroporto Internacional de Belém. A viagem dura em média 1 hora.

Como chegar a Monte Alegre:

Saindo de Santarém, o transporte é feito em lanchas rápidas com saídas diárias, dura cerca de três horas a viagem. Também é possível fazer o trajeto em balsas, com desembarque em Santana do Tapará. Depois é só seguir pela PA-255 e percorrer 86 km até o centro de Monte Alegre em uma viagem de aproximadamente 1h30.

Como chegar a Belterra:

Saindo de Santarém, existem duas opções, a rodoviária, pela BR 163 (Santarém-Cuiabá) passando por Alter do Chão e Pindobal, são 44 km em estrada asfaltada; a outra opção é a via fluvial, pelo rio Tapajós, até Aramanaí e a partir daí é preciso utilizar transporte rodoviário para chegar à sede do município.

Como chegar a Alenquer: Saindo de Santarém, saem barcos diariamente em vários horários.

Como chegar a Juruti: Saindo de Santarém, saem barcos diariamente em vários horários.

Como chegar a Oriximiná: Saindo de Santarém, saem barcos diariamente em vários horários.

 Como chegar a Óbidos: Saindo de Santarém, saem barcos diariamente em vários horários.

Por Trayce Melo - Estagiária

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