Estamos na contagem regressiva para o final do ano, e o revéillon 2018 já está na porta. Pensando nisso, preparamos uma matéria bem especial
sobre as belezas e curiosidades sobre a magnífica Ilha do Marajó. Assim, você
pode conhecer e se planejar para curtir e renovar as energias em grande estilo
com a família e amigos.
Foto: Fernando Sette |
Com tamanha diversidade, o
Marajó, considerada a maior ilha fluvimarinha do mundo, promove experiências
únicas. Uma das mais interessantes delas é montar no búfalo para
um passeio. Símbolos da ilha, os animais podem ser vistos em grandes manadas
nas áreas urbanas, onde são usados como táxi e montaria para a polícia.
Foto: Hotel Fazenda São Jerônimo |
Outro aspecto bem
característico do Marajó é a culinária. Com um rebanho de 600 mil búfalos, muitos pratos típicos da
região dependem do animal. Quando
estiver passeando pela ilha do Marajó, não se esqueça de degustar um delicioso
Filé Marajoara, um dos pratos típicos e mais famosos por lá. O filé Marajoara é
uma carne de búfala saborosa, com queijo de búfala por cima e acompanhamentos.
Não deixe de experimentar. Fica a dica!
Foto: Slow Food Mata Atlântica |
A cultura local também é motivo de fascinação para quem
vem visitar. Uma das heranças mais ricas deixadas pelos índios
marajoaras é a bela arte da cerâmica estilizada. Para conhecer os trabalhos, visite
o Museu do Marajó, localizado na cidade de
Cachoeira do Arari; o Museu do Marajó é formado por um acervo simples aos
olhos, porém rico na história de um povo, onde retrata um pouco à vida do povo
marajoara, ressaltando a sua cultura.
Foto: Macapuna |
Outro fato histórico são os sinais da presença dos
colonizadores portugueses no Marajó que são encontrados na vila de Joanes, a 17
km de Salvaterra, onde estão as ruínas de uma igreja construída pelos jesuítas,
no século 17.
Foto: G1 Pará |
Quando o assunto é dança, os
principais ritmos são o carimbó, difundido por todo o Pará, e o lundu, que fica
mais contido à ilha. Ambos os estilos foram inspirados em manifestações de
origem africana e indígena.
Foto: Gustavo Albano |
A Ilha do Marajó, localizada no extremo Norte do Pará, constituída por 12 municípios, também é considerada o maior e mais bem preservado
santuário ecológico da Amazônia, abriga planícies cobertas de savana, densas
florestas, praias fluviais, lagos de diversos tamanhos, igarapés, dunas e a
pororoca, com formação de ondas gigantescas no encontro das águas.
O
território é cercado de belas praias, muito boas para banho e que fascinam os
visitantes, as praias são de água salobra
(mistura de salgada com doce); as mais famosas são a Praia do Pesqueiro e a Praia
da Barra Velha em Soure, e a Praia Grande que fica em Salvaterra. Mas há muitas
outras, mais distantes, como Joanes e Água Boa.
Como
chegar a ilha do Marajó?
Existem
dois terminais hidroviários, um na região portuária de Belém (para quem está
sem carro) e outro em Icoaraci (para quem está com carro), distante
aproximadamente 20 km de distancia da capital paraense. Em qualquer um dos
casos você desce no Porto de Camará, município de Salvaterra - já na Ilha
do Marajó. Para visitar os outros municípios, ao chegar em Salvaterra você verá
diversas opções, como: ônibus, vans, táxis e outras embarcações em que levam ao
centro de Salvaterra, Soure (30 km a partir do porto) e Cachoeira do Arari –
cidadezinha que abriga o Museu Histórico do Marajó (70
km de Soure e mais duas horas de viagem por estrada de chão).
Não perde tempo, você ainda pode se planejar para conhecer os
encantos do Marajó!
Por Trayce Melo - Estagiária
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