Alter-do-Chão tem a praia de água doce mais bonita do Brasil Foto: João Ramid/Setur |
Você já deve ter ouvido falar que o Pará é reservatório natural de mais de 40% de todo o estoque de água doce do Brasil e 62% de toda a Amazônia. O que talvez não saiba é que está no Tapajós a praia de água doce mais bonita do Brasil, segundo o jornal The Guardian. É isso mesmo, a doce praia de Alter-do-Chão, além de inspirar os principais veículos de comunicação do mundo, encanta visitantes d mundo todo que escolhem Santarém como destino na Amazônia paraense.
Encontro das águas do Tapajós com o Amazonas Foto: João Ramid/Setur |
Foi fundada em 1661 pelos jesuítas, em uma expedição liderada pelo Padre João Felipe Bettendorff, recebendo o nome em homenagem à cidade portuguesa de Santarém. O município, com seus 355 anos, é berço do rico artesanato tapajônico, que segue as tradições culturais dos povos indígenas da região.
Praia de Alter-do-Chão Foto: Jean Barbosa/Setur |
Também é imperdível no Tapajós a praia de Ponta de Pedras, coberta por bauxitas que formam grutas submersas e se destacam no contraste da areia branca e fina. Da Serra da Piraoca você terá uma vista panorâmica da Vila de Alter-do-Chão.
Praia de Ponta de Pedras Foto: João Ramid/Setur |
Em sua viagem ao Tapajós você ainda pode conhecer Belterra, município localizado a aproximadamente 106 km de Santarém. Esta região foi planejada por Henry Ford, um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company, que na década de 30 criou o projeto na Amazônia para abastecer sua indústria de látex. O município foi projetado nos moldes da urbanização estadunidense e até hoje é importante destino turístico, rico em atrativos naturais e culturais.
Quer conhecer melhor, siga este roteiro de praias no Tapajós e compartilhe suas #fériasPA
Praia do Amor: Em frente à vila de Alter-do-Chão, todos os anos atrai turistas do mundo inteiro. A travessia da orla até a praia é feita em pequenas canoas a remo ou motor e dura apenas alguns minutos. Ideal para a família, sozinho ou bem acompanhado. Atraente também pela boa gastronomia, especialmente o tucunaré na brasa.
Vila de Belterra Foto: João Ramid/Setur |
Ponta de Pedras: Coberta por bauxitas que formam grutas submersas e se destacam no contraste da areia branca e fina. Localiza-se em uma vila de mesmo nome, onde é possível encontrar pousadas e restaurantes de preços acessíveis que servem entre outros, pratos a base de peixes nativos da região. O mais pedido é o famoso charutinho. Durante o mês de novembro, acontece o “Festival do Charutinho” nesta praia, onde o peixe é prato principal da festa e servido frito com farofa, arroz, pimenta no tucupi e limão.
Praia Aramanaí Foto: jean Barbosa/Setur |
Ponta do Cururu: Esta praia é uma pequena extensão de areia formada rio Tapajós adentro, próximo a serra da Piraoca e da Vila de Alter-do-Chão. É uma praia totalmente deserta, sem serviço de restaurante ou bares. Lá é o ponto ideal para observação dos botos que vivem no rio Tapajós. Seu acesso é somente por via fluvial em embarcações particulares ou fretadas. Mas vale a pena, pois dela você registra o mais belo por-do-sol do Tapajós.
Praia do Pindobal - Belterra: Esta praia possui barracas cobertas de palha em toda a sua extensão para a acomodação dos banhistas e serviço dos bares e restaurantes. São também utilizadas para armação de redes, ideal para tirar um cochilo sossegado sentindo a maresia que vem da praia de água doce.
Praia do Aramanaí-Belterra: É a praia ideal para aliviar o calor do sol, pois é possível alternar o banho entre as águas mornas do rio Tapajós e as águas gélidas do Igarapé Encantado, que desemboca na ponta desta praia.
Praia de Porto Novo-Belterra: Foi a primeira praia onde os americanos atracaram seus navios para iniciar a construção da nova sede da companhia Ford.
Praia de Cajutuba - Belterra: É a praia mais afastada do centro de Belterra. É bastante preservada e reservada, destino perfeito para quem gosta de longas caminhadas e sossego em contato com a natureza. Esta praia também é procurada para a observação de animais marinhos como a arraia, responsável pela limpeza natural do fundo do rio.
Conhecer o Tapajós é encantar-se com a Amazônia Foto: Benigna Soares/Abrajet Pará |
COMO CHEGAR
Via Aérea: Santarém é coberta por voos regulares saindo diariamente do Aeroporto Internacional de Belém. A viagem dura em média 1 hora.
Via Fluvial: Embarcações saem diariamente de Belém para Santarém do Terminal Hidroviário de Belém (Galpão 10 CDP) e de outros portos. A viagem dura cerca de dois dias.
Rodoviário: Partindo de Belém, Santarém fica a 1.352 km e o percurso em carro particular, envolve respectivamente a BR-316, PA-140, PA-151, PA-256, PA-150, PA-263, BR-422, BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Santarém-Cuiabá).
Acesso a Belterra: Por via rodoviária, partindo de Santarém até Belterra, o trajeto é pela rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163) e depois pela Estrada 7, até a sede do município.
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