Localizado na foz do rio Amazonas, o Marajó é o maior arquipélago fluviomarinho do mundo. A região é composta por dezenas de municípios e vilarejos, vastos campos, floresta, mangues, igarapés e grandes fazendas de criação de búfalos.
No arquipélago está a Reserva Extrativista Marinha de Soure, que abriga três comunidades, Céu, Cajuúna e Pesqueiro, as quais tem no extrativismo e no turismo as suas principais fontes de renda.
Na comunidade do Pesqueiro você encontra uma excelente estrutura e pode vivenciar experiências inesquecíveis de turismo de base comunitária.
A reserva foi criada com o intuito de proteção de uma extensa faixa de mangue (com árvores de mais de 40 m) e do modo de vida das comunidades tradicionais que nele residem (caranguejeiros, pescadores, extrativistas em geral).
O lugar tem paisagens singulares que se modificam ao ritmo das marés da baía do Marajó. Além das experiências com o modo de vida das comunidades tradicionais, avistamento de aves, visitas as fazendas de búfalos, você vai degustar os sabores da culinária exótica e tradicional do Pará. No cardápio, peixes, carne, leite, manteiga e queijo e de búfala.
Também encantador é o artesanato inspirado nas técnicas dos primeiros habitantes do lugar, os índios maruanases.
Como chegar:
- Via Fluvial: Partindo do Terminal Hidroviário de Belém até o porto de Camará em Salvaterra, de barcos, com viagens que duram em média 3 horas, pelas empresas Arapari e Banav, Henvil ou de lanchas da Viação Tapajós, que levam 2 horas até Soure.
- Outra opção é partindo do trapiche de Icoaraci, em ferry boats ou balsas, para o porto de Camará, em Salvaterra, e de lá atravessando de balsa ou rabetas pelo rio Paracauari até Soure.
- Agende sua viagem de forma consciente para o verão amazônico, entre junho e dezembro. Se você quer conhecer o Marajó no período chuvoso agende sua visita de dezembro a maio.
Fotos: ICMBIO e Deoclécio Neves
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