É Santo Antônio, São Paulo, São João e São Pedro. No Pará, é Arraial de Todos os Santos

Apresentação e concurso de quadrilhas, espetáculo teatral, festival de comidas típicas, mostra de grupos parafolclóricos, exposição de artesanato e muito mais durante a quadra junina em Belém, com grupos vindos também do interior paraense para o Arraial de Todos os Santos.

Quadrilha Junina Furacão

Carlos Sodré / Ag. Pará

Aprecie também as danças das quadrilhas adultas e mirins, desfiles de miss caipira, miss simpatia, miss morena cheirosa, miss melhor idade e miss caipira gay. Imperdíveis são os Cordões de Pássaros Juninos, uma das manifestações originárias da cultura do Pará, com a reunião de várias linguagens, como a visualidade, a dramaturgia, a dança e a música, com mensagens ambientais, sempre no Centur.

Foto: Cristiano Martins / Ag. Pará

No Arraiá da Capitá não importa se a noite teve céu estrelado ou forte chuva, nada se compara ao entusiasmo das pessoas que saem de diversos bairros de Belém para prestigiar, até 26 de junho, o Arraiá da Capitá, na Praça Waldemar Henrique.

Arraial do Pavulagem

Foto: Ag. Pará

Ainda tem, em Belém, o famoso Arraial do Pavulagem, um sonho que o poeta e cantador Rui Baldez vislumbrou: um boi azul, bordado em encantarias para enfeitiçar toda uma cidade. E este é o maior presente de São João, o padroeiro da quadra junina, para as ruas de Belém.

Arraial do Pavulagem

Foto: Ag. Pará

Já são 30 anos de tradição pelas ruas de Belém e não é só em junho não. Tem Pavulagem no carnaval, no Círio, no Natal e por aí vai, uma expressão imperdível da cultura do Pará na obra-prima da Amazônia, ao som de toadas de boi, quadrilhas, xotes, carimbó e muito folguedo. Tem até cortejo das águas abrindo a programação.

As letras das canções tocadas e dançadas nos cortejos evocam a identidade do homem que nasce e vive na Amazônia. Em junho, os ritmos tradicionais do mês – xote, quadrilha, toada de boi e o carimbó – estão presentes no cancioneiro e trazem símbolos de cada tempo, como as fogueiras, o São João, entre outros elementos do rico material produzido pela cultura popular brasileira. Os folguedos ainda acontecem nos dias 26 de junho e 3 de julho, com saída após concentração na escadinha da Estação das Docas.