segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Festival do Chocolate e Flores movimenta R$ 6 milhões em vendas

Um público de quase 30 mil pessoas lotou o Hangar
nos quatro dias do evento e os expositores
contabilizaram quase R$ 6 milhões em vendas
Sucesso de vendas, público e participação nos cursos e clínicas tecnológicas, o 3º Festival Internacional de Chocolate e Cacau da Amazônia e 15º Flor Pará superaram todas as expectativas dos organizadores. Um público de quase 30 mil pessoas lotou a feira nos quatro dias do evento e os expositores contabilizaram em torno de R$ 6 milhões em vendas.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hildegardo Nunes, o festival deste ano cumpriu os objetivos e demonstrou a evolução dos produtores de flores, cacau e chocolate. “O aumento do número de marcas de chocolate paraenses de um para cinco em um período de apenas quatro anos e o lançamento de novas espécies de flores atestam a profissionalização desses setores e o avanço da verticalização das cadeias produtivas, que agregaram valor à produção regional”, comemorou.

Um dos principais avanços do setor de produção de
 chocolates foi o aumento do número de marcas
 regionais de um para cinco em apenas 4 anos
O organizador do festival, Marcos Lessa, destacou a participação de empresas e especialistas internacionais no evento, que recebeu expositores e palestrantes vieram da Colômbia, Bolívia, Venezuela, França e Índia. ”A qualidade, embalagens e apresentação dos produtos estão melhores a cada ano, possibilitando aos produtores o ingresso em novos mercados”, observou Lessa.

Há 32 anos produzindo plantas, o engenheiro agrônomo japonês Shoji Yamanaka trouxe para a feira uma novidade: o vaso de pano feito de garrafas pet que não apodrece, não acumula água e ajuda a combater o mosquito da dengue. “Não pensamos só em decoração, mas também na saúde e na preservação do meio ambiente”, explicou o produtor.

A cadeia produtiva de flores começou a se
desenvolver a partir de 2002, com
da isenção de impostos concedida
 pelo governo do Estado
Vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Pará, Yamanaka destacou que a cadeia produtiva de flores começou a se desenvolver a partir de 2002, com da isenção de impostos concedida pelo ex-governador Almir Gabriel, política essa mantida por Simão Jatene. Isso facilitou a compra de insumos e a comercialização dos produtos com preço mais baixo. Para ajudar ainda mais no crescimento do setor, Shoji mediou a realização de um convênio para intercâmbio de tecnologias entre a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e a universidade rural do Japão.

O festival encerrou com a entrega do certificado de participação aos expositores e a festa de 15 anos do Flor Pará. Considerada a principal vitrine do setor, a exposição teve sua primeira edição realizada em 2002, com o objetivo de divulgar, comercializar e qualificar a produção. Eram apenas seis estandes e hoje já são 200 floricultores gerando mil empregos, produzindo com moderna tecnologia e exportando para outras regiões do país.

Simão Jatene percorreu estandes, conversou com
 produtores e conferiu os avanços registrados na
cacaiucultura e na produção de flores paraenses
O incentivo do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), tem a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará ( Faepa).

Leia mais: Agência Pará

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