quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi comemora 120 anos

Museu Paraense Emílio Goeldi
Foto: Paulo Santos
Em agosto, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) comemora os 120 anos do seu Parque Zoobotânico com uma programação que celebra a relação da instituição com a comunidade de Belém.

A programação de aniversário do Zoobotânico começa nos dias 12 e 13 de agosto, com a oficina “Alternativas à Utilização de resíduos florestais”, planejada para os moradores do bairro da Terra Firme e técnicos do MPEG. Os organizadores pretendem capacitar comunitários no aproveitamento de árvores caídas na fabricação de bancos, totens de sinalização e brinquedos infantis para espaços públicos. As inscrições já foram encerradas e a oficina será ministrada pelo artista visual Virgílio Moura, no Parque Zoobotânico. 

Já em 16 de agosto, os personagens do Programa Natureza convidam o público para brincar e se divertir com temas sobre a conservação ambiental tendo como referência o parque zoobotânico que comemora 120 anos. O Macaco Ximbica e a Onça Pintada serão os anfitriões para receber os visitantes que poderão ver em primeira mão o novo conjunto de miniaturas de papel inspirados nos animais do Parque, e que fazem parte da 2ª edição do Projeto Viva Amazônia.

Onça Pintada - Museu Paraense Emílio Goeldi
Foto: Via Flickr Leo Soares - DF
Os animais que fazem parte dessa edição foram escolhidos por meio de campanha nas redes sociais. Nesse domingo, o público poderá colorir e montar suas próprias miniaturas de papel, além de conhecer o participante que foi sorteado durante a campanha. O projeto Viva Amazônia apresenta as coleções do Museu Goeldi através de produtos digitais, associando informação jornalística e entretenimento para abordar aspectos da natureza e culturas amazônicas, bem como do processo de produção científica sobre os assuntos testemunhados nos acervos.

Nos dias 20 e 27, o público da terceira idade está convidado para participar da oficina “A fauna do Parque Zoobotânico em vitrais”. Os organizadores buscam estimular os participantes para conhecer mais os animais do Parque e usá-los como inspiração na produção de vitrais artesanais. As inscrições estão abertas e devem ser feitas pelo telefone (91) 31823216.

Já a instalação interativa “Árvore dos sonhos” será montada no Museu no dia 23 de agosto, e convida o público a compartilhar seus sonhos. A instalação foi criada pelos artistas e professores Nilson Damasceno e Bruce Macedo, como resultado da Disciplina “Arte urbana: teorias e projetos”, do programa de Pós-Graduação em Artes da UFPA. O objetivo é promover a apreciação e conservação do meio ambiente e mostrar que a simplicidade e materiais rústicos presentes na natureza podem servir para inspirar o homem a também criar beleza.

       Vitória-Régia - Parque Zoobotânico do Museu Paraense    
Emílio Goeldi
Foto: Via Flickr Marcus Paulo
Já nos dias 25 e 27, um ciclo de palestras abordará diferentes temas relacionados às pesquisas zoológicas e botânicas e o manejo de espécies silvestres no Parque. Os participantes poderão ter contato com os estudos de primatas amazônicos, plantas ornamentais e as coleções ex-situ. As palestras ocorrem no próprio auditório do Parque.

A programação mensal encerra no dia 30 de agosto com a “Expo-Feira Arte Goeldi”, evento que apresenta uma mostra de artesanato regional (comercialização de objetos com preços acessíveis, começando em R$1,00) exposições de plantas ornamentais e de itens confeccionados nas oficinas “Alternativas à Utilização de resíduos florestais” e “A fauna do Parque Zoobotânico em vitrais”. No mesmo dia, haverá também uma programação cultural com os contadores de historia do grupo MOCOHAM (Movimento de Contadores de História da Amazônia) que vem narrar histórias da região e curiosidades sobre a história na ciência na Amazônia.

“Toda essa programação celebra a atuação de um museu vivo, porque possibilita inspirar sonhos e realizar ações em prol da conservação ambiental”, destaca a coordenadora do Serviço de Educação e Extensão do Museu, Lúcia Santana.

Texto: Uriel Pinho, Lorena do Couto e Joice Santos / Museu Paraense Emílio Goeldi

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