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| São os únicos totalmente negros entre as sete espécies de cisnes do mundo. Foto: Everaldo Nascimento / OS Pará 2000 |
De porte elegante e gracioso, o Cisne Negro (Cygnus atratus) é um animal que chama a atenção em qualquer ambiente. Belo e exótico, o animal compõe a paisagem externa do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, habitando o lago que cerca o centro de eventos. Nesta segunda-feira, 24, três cisnes se juntaram aos seis que já estavam no Hangar, após temporada de observação e cuidados no Parque Zoobotânico Mangal das Garças. Ambos os espaços são administrados pela Secretaria Estadual de Cultura - Secult por meio da Organização Social Pará 2000.
Os animais nasceram no centro de convenções, mas ainda filhotes foram levados ao Mangal. Lá ficaram em quarentena, recebendo os cuidados necessários para retornarem a vida livre sem risco de serem predados. A veterinária Stefânia Miranda conta como foi a rotina dos Cisnes durante este período: “Eles foram criados no berçário do Mangal, aprenderam a comer, recebendo uma alimentação específica para a espécie, com toda suplementação, vitaminas e minerais necessários. Por volta dos cinco meses de vida, já maiores, estão prontos para voltarem para o Hangar”, conta a veterinária.
Igor Seligmann, biólogo e gestor do parque zoobotânico, conta que os primeiros cisnes foram inseridos no Hangar há quatro anos. No centro de convenções, eles recebem alimentação diária e contam com o apoio veterinário do núcleo técnico do Mangal. “Eles foram levados pro Hangar por serem animais exóticos e não silvestres como os que compõem a fauna do parque. Este espaço (o Hangar) é ideal pra eles. Dentre as sete espécies de cisnes existentes no mundo, o negro é o mais indicado para ornamentação por ser o menos agressivo e o mais territorialista, sem hábitos migratórios.”
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