A paradisíaca Ilha de Algodoal acolhe alguns dos mais belos atrativos naturais do solo paraense. O nome é originado da planta nativa conhecida como algodão de seda. Situada no pólo turístico Amazônia Atlântica, na verdade Algodoal é o nome da maior vila, das quatro que existem na Ilha de Maiandeua, no município de Maracanã. As outras três são Fortalezinha, Camboinha e Mocooca.
A vila de Algodoal é a maior, possui melhor infraestrutura para acomodação de turistas e a que recebe mais visitantes. As quatro vilas são separadas por manguezais e seccionadas por canais de maré. O lugar é perfeito para quem procura lazer, diversão e tranqüilidade distante dos grandes centros urbanos e balneários mais freqüentados.
Os 19 km² da Ilha de Algodoal são marcados pela tranqüilidade, pelos cenários que atraem turistas de todo o mundo encantados com sua natureza. Com areia muito branca e fina, as praias são cercadas de dunas que possuem uma vegetação característica de restinga que oferece frutas em abundância, principalmente caju e ajuru. Além destas, se encontra, com facilidade, coco, muruci, carambola e manga. A água tem uma temperatura muito agradável e as grandes extensões de areia permitem a realização de piqueniques privados.
A Praia da Princesa com quase 14 quilômetros de extensão e foi classificada pelas revistas Time e Playboy como uma das dez mais bonitas do Brasil. Na Princesa, há bares que funcionam nos períodos de alta temporada, onde é possível encontrar refeições simples, como o peixe frito e a caldeirada, lanches e as bebidas mais consumidas no Brasil: a cerveja e a caipirinha.
A travessia para Algodoal é feita em Marudá |
A natureza de Algodoal possui rica biodiversidade. Além das belíssimas praias, há manguezais, lagos de água doce, dunas, igarapés, muitos animais, frutas de época e frutos do mar. Observadores de pássaros podem ver diversas espécies como guará, garça, pavão, socó, taquerê, gavião caranguejeiro, caracaraí, cebinho do mangue, matirão, colhereira, marreco, papagaio, batuíra de colheira, maçarico branco, pirão gordo, vira-pedra, etc.
O cotidiano em Algodoal é tão agradável quanto apreciar a gastronomia local |
Em Algodoal o turista poderá ver preguiças, quatis, tamanduás, raposas, gatos maracajá, camaleões, mucuras, macacos de várias espécies, guaxinins, jacarés, jabutis, tartarugas, etc. Os manguezais são férteis berçários de peixes, mexilhões, camarões, ostras, turus, caranguejos e outras espécies marinhas que dependem desse ecossistema para sua reprodução.
Frutos do mar são encontrados com facilidade na ilha. Pescada amarela, xaréu, tainha, anchova, corvina, gó, cação, mero, gurijuba, dourada, pratiqueira, serra e robalo, mariscos e moluscos como ostra, mexilhão, turu, sururu, camarão e caranguejo são típicos da região.
Infra-estrutura - A comunidade da ilha é formada por pessoas simples e receptivas que vivem, basicamente, da pesca, da agricultura de subsistência e, ultimamente, do turismo. A energia elétrica foi introduzida em 2005 e o abastecimento de água é realizado por meio de poços artesianos que fornecem água de excelente qualidade. Os meios de transporte existentes são a bicicleta, o barco (a motor ou a remo) e a carroça puxada por cavalo. Veículos terrestres motorizados não podem entrar na ilha, que é uma APA - Área de Conservação Ambiental.
Quando ir? O verão amazônico acontece entre os meses de julho e outubro, sendo este o período preferido dos visitantes.
Como ir? O principal acesso à Ilha de Algodoal é feito por Belém. São 163 quilômetros das rodovias BR-316, PA-136 e PA-318 até o porto de Marudá. De lá, toma-se um barco que leva cerca de 40 minutos para chegar à ilha. Outra alternativa de acesso a Algodoal é seguir de Belém até o município de Maracanã, cerca de 3h de viagem, de onde parte diariamente um barco com destino a Algodoal.
Onde ficar? Diversas pousadas oferecem conforto e comodidade ao turista que viaja para Algodoal.
Consulte uma agência de viagens: www.paraturismo.pa.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário