Fotos: Wilson Soares – Abrajet Pará/Pólo Xingu |
Uma
paisagem exuberante, mas ainda desconhecida pela maioria da população que
reside nesta região. Assim podemos definir a região conhecida como Volta Grande
do Xingu, no município de Vitória do Xingu, sudoeste paraense. Cercada por
cachoeiras, a Volta Grande se estende por um
trecho de 100 km de um dos mais belos e importantes rios brasileiros, o Rio
Xingu – com extensão de aproximadamente 1400 km,
destes, 900 km são navegáveis.
No
local fica a cachoeira conhecida como Cenec com cerca de 3km de extensão e
várias quedas d’água, sendo a maior delas com cerca de trinta metros de altura
e seis metros de largura. A queda de
suas águas forma uma cortina de pingos d’água de imensa beleza e corredeiras de
embelezam ainda mais a paisagem.
A
beleza do local, que chama atenção, está inserida na Região Turística do Xingu,
delimitada pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur) com mais cinco regiões
que formam o Pará e são divulgadas como atrativo de visitantes para a
Obra-Prima da Amazônia: Belém, Marajó, Tapajós, Amazônia Atlântica e Araguaia
Tocantins. O ordenamento territorial do Pará nesses seis pólos turísticos foi
realizado pelo Governo do Estado, por meio da Paratur em 2001, por meio do
“Projeto Beija Flor”, quando o turismo faia parte dos três principais eixos de
desenvolvimento do Pará, juntamente com o agronegócio e a mineração. O inspirou
o Plano de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará (PDT/PA). Em 2011 o
Governo do Estado lançou o Plano Ver-o-Pará (Plano Estratégico de Turismo do
Pará), em que o Xingu permanece no ordenamento das regiões turísticas do
Estado.
Fotos: Wilson Soares – Abrajet Pará/Pólo Xingu |
A
área de banho e o acesso ao local exigem cautela para quem visita o local, pois
as correntezas muito fortes nas margens de pedras, junto às cachoeiras e a
estrondosa força das águas oferecem perigo e exigem cuidado dos banhistas para
não serem empurrados para o chamado “Redemoinho”, local também conhecido pelos
ribeirinhos como “rebojo”.
Para chegar
ao local, partindo de Altamira, são 100 km em estrada de terra (cerca de uma
hora e meia de carro), até o porto onde o visitante pega uma embarcação em uma
viagem de cerca de 20 minutos. Durante o percurso, feito por água, existem
bancos de areia que embelezam a paisagem da viagem, momento para relaxar,
cercado pela natureza. Para quem aprecia a prática de pescaria, o local também
pode ser ideal para fisgar uma infinita variedade de peixes, entre eles, um dos
mais procurados pelo os amantes da pesca, o tucunaré.
Para ter acesso a
todas essas belezas naturais, os municípios dispõem de guias turísticos e de
uma frota de voadeiras e barcos preparados para levar os visitantes a locais
mais que paradisíacos.
Texto:Wilson Soares – Abrajet Pará/Pólo Xingu
Texto:Wilson Soares – Abrajet Pará/Pólo Xingu
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