Os representantes do setor turístico puderam conhecer, na tarde de segunda-feira (30), o projeto “Belém – Cidade Luz da Amazônia”, durante a 75ª reunião do Fórum de Desenvolvimento do Turismo do Pará (Fomentur), realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa). O projeto foi apresentado pelo seu idealizador, o superintendente regional do Sesi, José Olimpio Bastos. A iniciativa busca incentivar os moradores e gestores da região metropolitana de Belém a iluminar casas, edifícios, lojas, espaços diversos e prédios públicos a fim de tornar Belém um novo ícone na região amazônica. O secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes confirmou a participação da Setur este ano com a iluminação do prédio sede da secretaria.
A ação teve início em 2011, com a iluminação da Praça Batista Campos desde o período do Círio de Nazaré até o aniversário de Belém. A decoração contou com elementos que remetiam à festa nazarena, início do Natal dos paraenses, e ao período natalino. Atualmente, o projeto contempla diversos logradouros, pontos turísticos, escolas, hospitais e prédios públicos, casas, condomínios e edifícios. Além de iluminar e dar vida à cidade, o projeto contribui para melhorar a segurança na cidade e também para a movimentação financeira, por meio do turismo que refletirá em todos os segmentos da economia, inclusive na indústria.
“Constatamos que a iniciativa deu muito certo e, a partir dessa confirmação, queremos evoluir em direção a um nível maior de envolvimento. Quem antes apenas observou o projeto, agora, será chamado a participar ativamente. Com o projeto 'Belém Cidade Luz da Amazônia', queremos criar uma nova referência para a capital paraense, contribuindo inclusive para resgatar o título de metrópole da Amazônia em um grande pacto e criação de um movimento para iluminar a cidade, sempre, a partir de 1º de outubro até seu aniversário em janeiro”, explica José Olimpio Bastos.
Ele destaca ainda que o “Belém – Cidade Luz da Amazônia” busca elevar a autoestima do cidadão e reforçar a vocação para o turismo que Belém e o Pará têm, levando em conta que a capital paraense será uma das sub-sedes das Olimpíadas de 2016, mesmo ano em que a cidade completará 400 anos.
Entre os objetivos do projeto, se incluem ainda ações junto a fornecedores, agenda cultural com exibições de artistas em espaços públicos de forma voluntária, educação, cidadania e limpeza da cidade.
“O nosso pensamento aqui era que o projeto fosse nivelado para todos os membros do fórum e cada um em sua instituição pudesse contribuir com a sua execução, dentro de uma perspectiva de curto, médio e longo prazo”, afirma Adenauer Góes, que também fez um chamamento às instituições privadas de turismo a se integrarem ao projeto.
FITA 2014 – Na ocasião, o presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Marcelo Mendes, apresentou os números da edição 2014 da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA). A feira contemplou em paralelo três eventos: II Congresso de Turismo, Hospedagem e Gastronomia da Amazônia Legal, I Seminário de Mídias Sociais e Responsabilidade Civil dos Agentes de Viagem e II Encontro de Gestores Municipais, além da Bolsa de Negócios. Também foram trazidos ao Pará 15 decisions makers (tomadores de decisão do segmento turístico de eventos) e 20 operadores turísticos e jornalistas, sendo 17 nacionais e 3 internacionais.
Ao todo, com um investimento total de R$ 638 mil, a FITA promoveu uma expectativa de negócios gerados da ordem de R$ 72,8 milhões até janeiro de 2015, somando os segmentos de eventos e turismo de lazer, considerando a taxa de câmbio de 28 de maio. A fórmula de cálculo para retornos de feiras desse tipo leva em consideração a alta estação no Pará, que inicia em julho e mais os cinco meses seguintes.
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