terça-feira, 13 de agosto de 2013

Congresso debate modelo de turismo sustentável para a Amazônia Legal

O secretário de Turismo, Adenauer Góes, afirmou que o Pará
 reconhece o turismo como uma atividade econômica e produtiva
O desenvolvimento de um modelo de turismo sustentável para os estados amazônicos é o objetivo de autoridades públicas, empresários, profissionais da área e estudiosos, que participam do I Congresso de Turismo, Hospedagem e Gastronomia da Amazônia Legal, aberto nesta segunda-feira (12), no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia.

Cerca de 500 pessoas participaram da abertura do congresso, que contou com a presença de Vinícius Lummertz, secretário nacional de Políticas de Turismo, do Ministério do Turismo (MTur). “O Brasil busca atalhos, meios para desenvolvimento econômico e social, e o turismo é um caminho. Mas, investimento no turismo que não for sustentável não pode ser chamado de turismo. Para mudarmos a realidade socioeconômica, é preciso a compreensão político-institucional de que o turismo é um bom negócio. A Amazônia é singularmente um desejo do mundo. Porém, a questão que se apresenta é: Nós temos produtos para isso? O MTur está à disposição para cooperação estratégica na Amazônia, pois turismo não é um custo, é investimento. Quando o turismo entra em cena, move-se a economia”, afirmou.

O secretário nacional de Polí­ticas de Turismo, Vinícius
Lummertz, o Ministério do Turismo está à disposição
para a cooperação estratégica na Amazônia
Para o secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, eventos como este têm a capacidade de acelerar o desenvolvimento turístico da região e do restante do país. “O Estado do Pará reconhece o turismo como uma atividade econômica e produtiva. Agora, como é que podemos dar passadas mais rápidas para transformação desse potencial em produtos? Sem empresário não tem turista, não tem turismo, assim como sem empresário não há nenhuma outra atividade econômica. O trabalho aqui é em prol do crescimento, para geração de emprego e renda, e em última análise a melhoria da qualidade de vida da população”, garantiu ele, para quem o congresso tem o papel fundamental de sintonizar gestão pública e iniciativa privada.

O acordo de cooperação técnica foi assinado pelo secretário
Adenauer Góes, pelo diretor Comercial e de Distribuição do
 Banco da Amazônia, José Roberto de Lima, e pelo presidente
da CNTur, Nelson de Abreu Pinto.
Acordo - Durante a solenidade de abertura, também foi firmado um acordo de cooperação técnica entre Banco da Amazônia, Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e Confederação Nacional do Turismo (CNTur), para fomento do turismo no Estado. O documento foi assinado pelo secretário Adenauer Góes, pelo diretor Comercial e de Distribuição da instituição bancária, José Roberto de Lima, e pelo presidente da CNTur, Nelson de Abreu Pinto.

Com a assinatura do documento, o Banco da Amazônia se compromete em atuar no fomento ao turismo no Pará, alinhado com as prioridades específicas do setor, definidas pelas políticas implementadas pelos governos federal e estadual, como o Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará, além de contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva e das alianças institucionais com o trade turístico paraense.

Para o presidente da CNTur, Nelson de Abreu Pinto,
o congresso é uma cruzada para resgatar o que o país
deve à Amazônia
“Começa hoje, aqui, uma cruzada para resgatar o que o país deve em relação à Amazônia, e debater o potencial que o turismo tem de desenvolver a Amazônia Legal, respeitando o meio ambiente”, afirmou Nelson de Abreu Pinto.

Para o dirigente estadual da CNTur no Pará, Álvaro do Espírito Santo, a região amazônica, sob o ponto de vista do mercado internacional, é um território único. “O objetivo aqui é integrar os interesses de todos os Estados da região, fazer jus a essa imagem, responder ao questionamento do que é preciso fazer para consolidar o turismo sustentável e uma política que atenda aos anseios da Amazônia Legal, para que o turismo ocupe o espaço que ele tem direito no contexto de desenvolvimento”, concluiu.

O congresso, que prossegue até quarta-feira (14), encerrou seu primeiro dia com a conferência magna do professor Mário Carlos Beni, doutor da Universidade de São Paulo (USP), que abordou os “Cenários do Século XXI e Turismo na Amazônia”.

O evento, realizado pela CNTur, tem apoio institucional da Setur – vinculada à Secretaria Especial de Desenvolvimento e Incentivo à Produção (Sedip) -, Associação de Secretários e Dirigentes do Turismo de Capitais e Destinos Indutores (Anseditur), Bancada do Norte da Câmara dos Deputados e Agência de Desenvolvimento do Turismo da Macrorregião Norte (Adetur Amazônia).

Texto: Israel Pegado - SETUR
Fotos: Fábio Costa/Ag.Pará

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