A Imperatriz Leopoldinense levou a cultura marajoara para a Sapucaí. Com
o enredo Pará - o Muiraquitã do Brasil, a quinta escola a desfilar no
segundo dia de exibições do Grupo Especial no Rio de Janeiro fez uma
viagem pelo norte do País para mostrar sua natureza, comidas típicas,
pontos turísticos, os ritmos e festas religiosas, como o Círio de
Nazaré.
Adenauer Góes, secretário de estado de Turismo do Pará; Caio de Carvalho e Carlos Figueira, gerente de Promoção da Paratur
"A Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, buscando
temas de envergadura e importância, decidiu mostrar o Pará na Marquês de
Sapucaí, com o enredo 'Pará, o muiraquitã do Brasil', inclusive
apontando o Estado como um verdadeiro amuleto de boa sorte para o
Brasil. Com esta homenagem da Imperatriz vamos ganhar ainda mais
visibilidade, uma vez que o carnaval do Rio de Janeiro é uma grande
vitrine, na qual aproximadamente 140 países mostram imagens do desfile",
disse o secretário de estado de Turismo do Pará, Adenauer Góes.
A escola levou para o sambódromo 3.200 integrantes, em 31 alas, 7 carros
alegóricos e 1 tripé. A comissão de frente trazia uma alegoria na qual
os 14 integrantes, representando ancestrais indígenas, subiam para
entrar em contato com a natureza.
As fantasias da agremiação
tiveram a influência do branco e do verde, cores oficiais da escola,
além do marrom e tons de amarelo. Já as alegorias caíram para as cores
das florestas - contando a história do Estado. O desfile seguiu com o
legado que o ciclo do ouro e da borracha deixou para o Pará com uma
réplica do Teatro da Paz.
A comissão de frente trazia uma
alegoria na qual os 14 integrantes, representando ancestrais indígenas,
subiam para entrar em contato com a natureza, que tinha a cantora Fafá
de Belém como destaque. A bateria da Imperatriz Leopoldinense foi
comandada por Márcio de Souza Cesário, o mestre Noca, que teve a
companhia da rainha Cris Vianna. Os ritmistas vestiram roupas inspiradas
na cerâmica do Pará, homenageando o artesão popular responsável por
transformar barro em arte, em uma relação harmônica entre o povo do
estado e a natureza.
Os ritmos e as danças do Pará foram
lembrados no carro "Pará Tecnoshow". A escola encerrou o desfile com uma
romaria de fiéis, seguidos do último carro, homenagem ao Círio de
Nazaré. "Além da gastronomia, da música e de nossas belezas naturais,
temos ainda os eventos religiosos, onde pontifica o Círio de Nazaré, que
neste ano chegou à sua 220ª edição, levando 2 milhões de pessoas para
as ruas de Belém e milhares para todo o Pará. Isso tudo associado à
questão das belezas naturais que dotam o Pará de cerca de 50% dos
atrativos da Amazônia brasileira, fazendo com que o estado seja
conhecido como a 'Obra-Prima da Amazônia'", exclamou Adenauer Góes.
Fonte: Mercados e Eventos
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