As jornalistas foram convidadas pela diretora da primeira agência brasileira especializada no turismo de base comunitária, a ‘Turismo Consciente’ Maria Teresa Junqueira, onde o objetivo da agência é o desenvolvimento turístico, divulgação da cultura e culinária , educação ambiental e sustentabilidade com o a finalidade de preservação da Amazônia.
Foram três dias e três noites regados a passeios de barco, mergulhos nos rios e nos refrescantes e límpidos igarapés, trilhas nas florestas (que graças a acidez das águas do rio Tapajós, impede a presença de indesejáveis mosquitos), jantares com peixes saborosos da região como o tambaqui,pirarucu e tucunaré regados ao molho exótico de tucupi e farinha de mandioca e um descanso em uma rede assistindo lindo céu recheado de estrelas cintilantes.Um paraíso na terrestre que encantou as jornalistas.
Toda essa maravilha documentada pelas jornalistas, atrai todos os anos inúmeros turistas e visitantes do mundo inteiro todos os meses. Alter do Chão, entrou para o rol de um novo tipo de turismo, que surgiu na esteira do ecoturismo, aumentando cerca de 80% dos turistas nos últimos anos. E isto faz com a renda das comunidades ribeirinhas cresça, gerando assim, renda para as comunidades que estão cada vez mais preparadas para receber esse turista, com hospedagem e gastronomia.
Reveillon da Amazônia em Alter do Chão:
A Turismo Consciente, com apoio da Paratur, realiza de 24 de dezembro à primeira semana de janeiro, na vila de Alter do Chão, o Réveillon Amazônico, conta com artistas, profissionais da área da música, imprensa e turistas diversos. A programação inclui city tour e river tour na Região do Tapajós, é a virada de 2012 para 2013, que vai acontecer na Ponta do Cururu, em plena praia de forma consciente e ecológica.
Santarém (Alter-do-Chão), Pará. Foto: Jean Barbosa/ Paratur |
Leia a matéria na íntegra da Folha de São Paulo: 'Caribe brasileiro' no coração da Amazônia tem povo amigável e praias de água doce
Alter do Chão é o portal. O vilarejo pitoresco, suarento, sem pressa, com pouco mais de 5.000 habitantes, a 33 quilômetros de Santarém, no Pará, despeja os visitantes num enrosco de três rios: o Tapajós, o Arapiuns e o Amazonas.
O primeiro é verde-mar. O segundo, cor de Coca-Cola. E o terceiro, café com leite. Todos tão volumosos que dão a impressão de nunca acabar. Até um acabar no outro.
Foram três dias e três noites serpenteando águas num barco-gaiola, embarcação típica da Amazônia: uma casinha de madeira flutuante, com quartos, cozinha, sala e varanda com redes.
Navegar é a única maneira de desfrutar a região. E há duas alternativas: alugar um barco e torná-lo a sua pousada ou fazer de Alter do Chão a base, indo e voltando para lá diariamente.
O vilarejo não tem muitas opções. Dois hotéis confortáveis, mas sem estrelas: Belo Alter e Mirante da Ilha. E um restaurante com pratos elaborados: o Arco-Íris, na praça principal.
A melhor pedida é mesmo arrendar uma embarcação com cozinheira a bordo. E zarpar.
Fonte: Folha de S.Paulo
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