O alto índice de moradores de rua nos bairros que concentram o maior número de atrativos turísticos de Belém foi o tema de uma reunião na manhã desta terça-feira, dia 22, no auditório Carlos Roque, da Companhia Paraense de Turismo (Paratur). Mais de 20 entidades, órgãos públicos, empresas e profissionais de áreas diversas estiveram na reunião, discutindo principalmente estratégias que possam reduzir esse índice no entrono da Praça Magalhães, área próximo ao galpão da Companhia Docas do Pará (CDP) onde diariamente centenas de turistas embarcam ou desembarcam para o Marajó.
O empresário Alberto Farid relatou que o African Bar ficou fechado por vários anos por questões também de segurança. Voltou há três meses ao funcionamento. “Mas todos os dias tem assalto. Eles estão à vontade para usar drogas”. Disse Alberto.
Andréa Alves, coordenadora da Proteção Social de Média Complexidade da Funpapa (Fundação Papa João XXIII) explicou que o problema é de fato muito grave e que precisa da união de todos por que nem sempre os moradores querem deixar as ruas. “Temos o Camar – Casa Abrigo Para Moradores de Rua-, que estava em reforma mas vai ser reaberto na quinta-feira. Mas, lá não tem álcool e drogas. Por isso ele não quer ir”. Relata Andréa, sobre a dificuldade de convencer os moradores de rua a receber atendimento nos abrigos. Ela elogiou o Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas, que ela denominou de “uma resposta positiva da Polícia Militar aos que atuam na área da assistência social”.
Entre os participantes estavam membros da Polícia Militar (PM), empresa Companhia Athlética, African Bar, Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), Ministério Público do Pará, Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), Faculdade Estácio Fap, e outros.
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