segunda-feira, 30 de maio de 2011

Estação das Docas será ícone do Pará no Salão do Turismo



A Estação das Docas, que este mês completou 11 anos e é um dos atrativos turísticos mais procurados do Pará, é o ícone escolhido pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur) para representar o Estado na 6ª. Edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil. O evento vai ocorrer de 13 a 17 de julho, no Anhembi, em São Paulo e recebem um público, entre agentes, operadores, empresas diversas de turismo, imprensa e outros, superior a cem mil pessoas.

Para ampliar o número de parceiros e fortalecer a participação do Pará no evento a Diretoria de Fomento da Paratur vai apresentar ao trade local, nesta terça, dia 31, às 9hs na Estação Busines da Estação das Docas, o projeto de participação no Salão do Turismo. O presidente da Paratur, Adenauer Góes, comanda a apresentação, juntamente com a diretora de Fomento, Conceição Silva da Silva.

Uma parceria entre a Paratur e a empresa Pará 2000, que gerencia a Estação das Docas, Hangar Amazônia e Mangal das Garças, vai permitir que esses espaços tenham visibilidade no evento. A Estação será reproduzida em forma de estande, com direito à reprodução do paisagismo, mesas, guindaste, entre outras curiosidades do espaço, referência para o turismo, lazer, gastronomia e programação cultural em Belém. A parceria também prevê distribuição de material promocional desses equipamentos durante os cinco dias do evento, quando a gastronomia, a cultura, e outros segmentos do turismo vão estar na Vitrine Brasil, Núcleo de Conhecimento, Rodada de Negócios, Missões Promocionais-Caravana Brasil, Press Trip, Feira de Roteiros Turísticos, Área de Comercialização.

E S T A Ç Ã O - Pesquisadores, arquitetos, engenheiros, historiadores e outros estudiosos dizem que Belém foi construída de costas para o rio. Durante boa parte da história de 395 anos da capital paraense isso foi um obstáculo, principalmente para o turismo, já que um complexo de galpões e containeres tiravam a visão da baía do rio Guamá e das mais de 70 ilhas que formam a Região Metropolitana de Belém.



Essa realidade mudou em 13 de maio de 2000, quando o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) concluiu e inaugurou a Estação das Docas, espaço turístico, cultural, gastronômico e de serviços que se tornou referência para o Brasil, pelo conforto, funcionalidade, beleza arquitetônica e outros fatores que fizeram do lugar um dos mais frequentados de Belém.

Resultado um investimento de R$ 19 milhões do governo estadual, e Estação das Docas foi a primeira janela para o rio, que veio para valorizar a capital paraense, em sua relação com os visitantes e também com os ribeirinhos, barqueiros e demais que fazem do rio sua rua nas cidades amazônicas. O espaço já chegou a receber diariamente cerca de duas mil pessoas, e gerou 600 empregos diretos e 1.800 indiretos.

Enriquecido com características amazônicas o complexo turístico e cultural é composto por 500 metros de orla fluvial do antigo porto de Belém, cuja construção foi iniciada pelo engenheiro e advogado norte-americano Percival Farqhuar em 1906. São 32 mil metros quadrados divididos em três armazéns e um terminal de passageiros. O Armazém 1 foi batizado de Boulevard das Artes. O Armazém 2 passou a sero Boulevard da Gastronomia. O Armazém 3 é conhecido como Boulevard das Feiras e Exposições.

O complexo possui, ainda, o Teatro Maria Silvia Nunes, com capacidade para 428 lugares, e o anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco. Todos passaram por um criterioso processo de restauração, realizado pelo arquiteto Paulo Chaves, então secretário de Cultura, que assina outras obras importantes de revitalizaçãodo patrimônio paraense, como o antigo presídio São José Liberto, hoje Pólo Joalheiro, o Complexo Feliz Lusitânia, que resulta de um conjunto de obras na Cidade Velha, primeiro bairro de Belém, Mangal dasGarças, etc.

Os três galpões que deram lugar à Estação das Docas, são em ferro inglês, um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX. Já os guindastes externos, marcas registradas daEstação, foram fabricados nos Estados Unidos, no começo do século 20. Também desperta atençãouma máquina a vapor de meados de 1800, que antes fornecia energia para os equipamentos do porto.

As ruínas do Forte de São Pedro Nolasco, onde foi construído um Anfiteatro, foram originalmente construídas para a defesa da orla em 1665. O espaço foi destruído após o Movimento da Cabanagem, em 1825, e revitalizado para a inauguração da Estação.

H I S T Ó R I C O - O engenheiro e advogado norte-americano Percival Farqhuar iniciou investimentos no Brasil em meados do século XX. Além da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, voltou seus investimentos à Amazônia, financiando, por exemplo, a companhia Port of Pará, organização criada para gerenciar oporto de Belém, cuja principal contribuição econômica foi o transporte de látex extraído da seringueira.

Nos anos de 1900 o porto de Belém, gerenciado pela companhia Port of Pará, foi passou a ser gerenciado pela União, que detectou que a empresa não repassava os impostos devidos para explorá-lo.

Hoje, considerado um dos principais points turísticos do Pará, a Estação das Docas tem ares cosmopolita, atrai o visitante pelo charme e grandiosidade que dá a impressão de que se está em um grande transatlântico, com direito à sonoridade das águas do rio Guamá, ao reflexo dos ambientes todos envidraçados, à palco flutuantes que garante uma trilha sonora regada ao que o Pará tem de melhor em termos de música popular. Incluído no material de divulgação do Pará pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur), a Estação das docas faz parte de livros, revistas, guias e muitas publicações especializadas, assim como do tarifário das principais agências e operadoras de turismo do mundo.

S Í N T E S E

Cultura

Teatro, música e dança são opções de diversão diárias. Nos palcos deslizantes, MPB, rock e música paraense são alguns dos ritmos que embalam as tardes e as noites dos visitantes. Grupos musicais paraenses também tem espaço na orla com o projeto Pôr-do-som. Produções teatrais para todas as idades são conhecidas por meio dos projetos Pôr-do-sol e Palco Livre. Além disso, datas festivas têm sempre programações especiais

Gastronomia

Do camarão ao sorvete. Da carne vermelha ao chocolate. Sabores regionais e de diversas partes do mundo podem ser encontrados nos restaurantes, bares, lanchonetes, sorveterias e bomboniers da Estação.

Moda e presentes

A beleza tem destaque na Estação. O complexo possui lojas de roupas e acessórios, perfumarias, artigos para presente e salão de cabeleireiro.

Espaços

Choperia, lojas e quiosques de artesanato, salão de beleza, salas multi-uso para realização de eventos, agência de câmbio, de viagem e bancos 24 horas, sorveteria e produtos regionais, exposições permanentes com a história do porto e arqueologia urbana, cinema, teatro e salas para eventos. Tudo isso palco de uma intensa programação cultural de shows, exposições, seminários, e filmes.

SERVIÇO:

Sugestão de Entrevista
: Adenauer Góes - Presidente da Paratur e Teobaldo Bendelack - Presidente da Para 2000 / Contatos: (91) 8842-8129
Local: Boullevar Castilhos França 707 - Campina
Estação das Docas (Estação Busines) Altos do Armazém 2

TEXTO: BENIGNA SOARES - ASCOM PARATUR
FOTOS: JEAN BARBOSA - PARATUR

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