segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Curiosidades sobre o Círio de Nazaré em Belém

CÍRIO DE NAZARÉ (FOTO: JEAN BARBOSA)
Por: Eduardo Vessoni

Localizada sobre território amazônico e recortada por ilhas e igarapés, Belém, no Pará, fez da religiosidade a sua maior (e mais emocionante) atração. Anualmente, o Círio de Nazaré reúne cerca de dois milhões de pessoas, que lotam as ruas da capital do Estado no que é considerada uma das maiores procissões católicas do planeta.

Durante a festa, realizada no segundo domingo de outubro, os fiéis acompanham a imagem da padroeira do Pará, Nossa Senhora de Nazaré, que é exibida isolada no interior de uma redoma de vidro dourada. Uma corda é atrelada a ela e serve para que milhares de fiéis puxem a imagem da santa na trasladação (romaria com roteiro inverso, feita na noite anterior) e no próprio Círio.

Realizada na capital do Pará há 220 anos, a procissão é uma espécie de Natal paraense, com direito a altares montado nas casas e almoço dominical marcado por pratos regionais, como maniçoba e pato no tucupi.

A celebração teve origem em meados do século 18, quando Plácido José de Souza encontrou uma pequena imagem de 38,5cm da Nossa Senhora de Nazaré, às margens do igarapé Murutucú, onde atualmente está localizado atualmente o fundo da Basílica da cidade.

Levada para a casa de Plácido, a estátua sempre voltava para onde foi encontrada, de acordo com a lenda. Por fim, o religioso decidiu construiu uma pequena capela em homenagem à santa.

O UOL Viagem visitou Belém e mostra algumas curiosidades sobre a procissão, que percorre 3,6km da cidade. Confira: 

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