quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Em Belém, pedacinhos da natureza

Borboletário é um dos destaques do Mangal - Foto: O Globo
Em meio ao burburinho da cidade, a população belenense e os turistas fazem dos parques Mangal das Garças e Emílio Goeldi verdadeiros refúgios. Nos finais de semana, eles ficam cheios de famílias, casais e grupos de amigos — por todos lados, muitas “selfies”, crianças correndo e ensaios fotográficos de debutantes e gestantes. Já durante a semana, o movimento é mais calmo.

Ambos oferecem um pedacinho da flora e fauna amazônica em meio a uma boa estrutura. O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, fundado em 1895, tem 5,2 hectares e abriga espécies nativas como açaízeiro, jatobá, andiroba, bacurizeiro e seringueira. Há também espécies exóticas e cultivadas. Apesar das controvérsias sobre esse tipo de atração, o lugar inclui também uma espécie de zoológico, com pacas, tamanduás, araras e até onças. Muitas aves ficam soltas, como os guarás e as garças — estas, no entanto, não são nativas da Amazônia.

Visitantes observam arara no Emílio Goeldi - Foto: O Globo
Ponto forte do Emílio Goeldi — cuja entrada, aliás, custa R$ 2 — é o museu, que também leva nome do cientista. Suas coleções científicas somam mais de 4,5 milhões de itens tombados, parte como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. As exposições ali apresentadas contam com recursos multimídia e curadoria atraente para o público. Vale saber que, por trás da atração, está um Campus de Pesquisa e uma base científica avançada na Floresta Nacional de Caxiuanã, a 450 km de Belém.

Leia mais:  O Globo - Caderno Viagem 

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