Turismo Paraense: Cuias de Aritapera

As cuias fazem parte da paisagem amazônica do Pará

Por: Benigna Soares - Setur-PA

Declarado pelo IPHAN Patrimônio Cultural do Brasil, as cuias de Santarém ganharam notoriedade internacional. Mais do que festejar essa conquista, é importante conhecer, resgatar as tradições, preservar a identidade cultural desse bem. A pintura das cuias resulta de uma prática centenária, principalmente das mulheres artesãs de Aritapera, localizada às margens do rio Amazonas, uma das mais importantes comunidades artesãs de Santarém.

Se você quer conhecer mais sobre a vida naquele lugar paradisíaco, saiba que está localizado a 5 horas de barco partindo de de Santarém, com viagens duas vezes por semana, ou 2 horas de lancha, partindo também de Alter-do-Chão. Sua viagem poder ser organizada por uma agência de viagens de Belém ou de Santarém, com apoio da Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém - Asarisan.

Várias gerações vivem do artesanato e passam os conhecimentos
seculares em sua rotina de vida em meio às cheias e estiagens
dos rios do Pará na região do Tapajós

Conhecer Aritapera é um convite para se deliciar com a cultura e
natureza de Santarém, na região turística do Tapajós

O artesanato e a pintura das cuias expressa também laços de
amizade e companheirismo profissional entre as mulheres de Aritapera

Entre a árvore e os espaços de exposição e comercialização as
cuias percorrem um longo caminho, deixando marcas da sua importância
para a cultura do Pará ao longo do caminho, que pode ser os rios da
Amazônia ou as ruas dos centros urbanos do Brasil e de outros países onde
encontramos as cuias pintadas de Aritapera em exposições, feiras, como recipientes
diversos e até utensílios decorativos.

Conhecer Aritapera é marcar um encontro,
no local ou no trajeto entre Santarém e a
comunidade, com paisagens marcantes, inesquecíveis,
que você só vai encontrar no Pará.

Mas vá preparado para uma experiência única, em que a hospitalidade
do povo paraense, vai superar todas as suas expectativas. Difícil não querer ficar,
por que a cada por-do-sol, a cada amanhecer, você vive uma experiência
diferente.