segunda-feira, 18 de maio de 2015

Há 15 anos, Estação das Docas é representativo atrativo cultural e turístico do Pará

Fonte: Estação das Docas
No dia 13 de maio de 2000, às margens da Baía do Guajará, foi inaugurada a Estação das Docas. Resultado da revitalização da área portuária, o espaço se tornou um dos principais atrativos turístico, gastronômico e cultural para quem visita e para quem mora na capital paraense, passados 15 anos. Com projeto do arquiteto e atual secretário de Estado de Cultura (Secult), Paulo Chaves, o complexo é administrado pela Organização Social Pará 2000, e tem como missão fomentar a cultura no Estado. 

"Diariamente, os Músicos Interpretam o Melhor da Música Paraense, Nacional e Internacional, nos Palcos Deslizantes - Estruturas Metálicas Suspensas nos Armazéns 1 e 2". 

A partir do cuidadoso trabalho de restauração surgiram os Boulevares. Os três armazéns de ferro inglês são uma mostra da arquitetura característica da segunda metade do século XIX. Dos Estados Unidos, datados do século XX, vieram os guindastes externos, que são a marca registrada do complexo Turístico. Na orla, a máquina a vapor fornecia energia para os equipamentos do porto, em meados de 1800. Para defender a orla belenense, foi construído o Forte São Pedro Nolasco. Destruído, em 1825, após a Cabanagem, as suas ruínas foram revitalizadas e deram lugar ao Anfiteatro. “Digo que esses armazéns, localizados no Boulevard Castilhos França, uma das principais avenidas de Belém, eram como uma barreira de contato com a baía. Estavam negros pela sujidade do tempo e abandonados. Dois deles, inclusive, estavam interligados como uma arquitetura inútil, sem função, a não ser a de depósito de carteiras escolares velhas e bobina de papel”, Conta o arquiteto Paulo Chaves

Pratos Típicos da região Norte e de outros lugares do mundo, preparados com o toque paraense, podem ser encontrados nos bares, restaurantes, quiosques, lanchonetes, e sorveterias da Estação. Além disso, o visitante encontra nas lojas do Armazém 1, várias opções de presente, que vai de roupas e acessórios ao artesanato. Requisitada para a realização de eventos, a Estação das Docas dispõe ainda do Boulevard de Feiras e Exposições, espaço ideal para grandes eventos sociais, científicos, feiras e exposições. Para atender congressos, espetáculos teatrais e shows há o Teatro Maria Sylvia Nunes, com a capacidade de receber, confortavelmente, 426 pessoas. 

Por Camila Barros. Ascom OS Pará 2000
Com espaço para várias manifestações artísticas, a Estação das Docas respira Cultura. Música, Cinema, Teatro e Dança, estão na programação mensal do complexo, que oferece aos visitantes projetos culturais. Os projetos fixos, como Pôr-do-Som, Teatro Pôr-do-Sol, Música no Ar e Cine Estação, em 2014, somaram mais de 1.600 apresentações, e atingiram mais de 230 mil pessoas. “Muito bom ver que as nossas tradições culturais se mantém viva, a partir de projetos como este que fomentam e preservam nossa raiz”, comenta a enfermeira e frequentadora da Estação, Bruna Sousa, 26 anos.

A Estação é uma porta de entrada para os Turistas que Desembarcam dos Cruzeiros, além de ser uma vitrine para grupos e músicos que se apresentam no complexo. “Fomos pioneiros no que se refere a Teatro na Estação das Docas, com ocupação do Anfiteatro São Pedro Nolasco. O sucesso do projeto hoje é uma prova da necessidade de termos teatro periodicamente aberto ao público da cidade, como uma política pública”, opina o integrante do grupo In Bust, Paulo Nascimento. 

Por Camila Barros. Ascom OS Pará 2000
“Comemoro os 15 anos da Estação das Docas como quem comemora os 15 anos de uma filha, que só me trouxe, ao longo desses anos e até mesmo antes, quando ainda estava sendo gestada, alegria de confirmar que foi um sonho, não só real, mas que deu certo. Tenho convicção que hoje, como um bem de todos, a melhor maneira de celebrar a data é ouvir os seus frequentadores. Eles são a melhor testemunha. Vou sintetizar tudo isso em uma frase só: Sinto muito orgulho!”, diz Paulo Chaves. 

A Estação, desde a inauguração, em 2000, funciona 364 e fecha apenas uma vez ao ano, no dia 1º de janeiro, após a realização do tradicional réveillon do Estado. “Promovemos diariamente ações preventivas de manutenção dos três galpões. A tarefa é árdua por funcionarmos diariamente com a média de 100 mil visitantes por mês. A manutenção nas pedras portuguesas e a pintura das calçadas requerem uma atenção constante devido o clima e o efeito do tempo”, comenta a presidente da Organização Social Pará 2000, Gabriela Landé que administra o espaço.

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