A qualidade e a profissionalização do turismo receptivo foram apontados como alguns dos principais desafios para o crescimento econômico e avanço da atividade turística na Amazônia Legal, durante a mesa redonda “Boas Práticas do Setor Produtivo no Fomento ao Turismo Sustentável”, realizada na tarde desta terça-feira, 13, durante a programação do I Congresso de Turismo, Hospedagem e Gastronomia, no Hangar.
“A realidade da Amazônia exige uma relação produtiva entre o setor público e a iniciativa privada. O grande gargalo que se aplica a toda Amazônia é o turismo receptivo. É preciso garantir uma estrutura de receptivo compatível com a grandiosidade de atrativos que nós temos, para que sejam rentáveis, com a estruturação e a formação de uma nova base de empreendedores”, apontou o secretário-adjunto de Turismo do Pará, Álvaro do Espírito Santo.
Para o presidente da Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Nelson de Abreu Pinto, um dos objetivos do evento é também identificar estes desafios e pensar soluções. “Estamos aqui para contribuir com a atividade turística na Amazônia, para que ela se consolide como uma alternativa sustentável para o desenvolvimento das cidades e estados da região”, explicou.
Case – Ainda durante a programação vespertina do congresso, o consultor do Sebrae, Luiz Carlos Barbosa, apresentou o projeto de sucesso construído em parceria com a CNTur, para o fortalecimento das micros e pequenas empresas do turismo. Ao todo, foram atendidas 2.131 empresas em 123 cidades de 22 estados, e realizadas 702 consultorias. Esses números superaram em muito as metas previstas, de 1.200 empresas de 15 estados e 400 consultorias. Além disso, o projeto atingiu mais de 95% de satisfação dos empreendedores com as soluções empresariais apresentadas. Também como parte integrante do projeto foram realizados em Belém a pesquisa “O perfil do turista” e o “Encontro Regional de Negócio”.
Texto: Israel Pegado - SETUR
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