terça-feira, 20 de agosto de 2013

Governo e iniciativa privada debatem oferta de produtos turísticos no Pará

O Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará debate e avalia propostas para o turismo de natureza, cultural, de sol e praia, e de negócios, eventos e incentivos. / Foto: Flavya Mutran
Representantes da gestão pública de turismo no Pará, como a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e secretarias municipais, se reuniram com membros e profissionais da iniciativa privada do setor, em uma edição especial do “Café com o Trade”, nesta segunda-feira (19), no Hotel Crowne Plaza. No encontro foi apresentado, de forma detalhada, o Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará, incluindo segmentação da oferta de produtos turísticos no Estado e a formação de grupos de trabalho, para debater e avaliar propostas para o turismo de natureza, cultural, de sol e praia, e de negócios, eventos e incentivos.
“Essa ação visa incrementar o processo de interação entre a gestão pública e a iniciativa privada no desenvolvimento e implantação do turismo no Estado, com uma visão conjuntural baseada no Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará”, explicou o secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes. “O planejamento é uma ferramenta muito importante, que deve ser defendida por todos nós, pois ele pode ultrapassar governos. É um plano de Estado”, reiterou.
De acordo com a diretora de Produtos Turísticos da Setur, Conceição Silva, o “Café com o Trade” é uma ação prevista no Plano Ver-o-Pará, e tem como objetivo maior a sensibilização do setor privado que atua no turismo, como agentes de viagens, meios de hospedagem e organizadores de eventos. “O objetivo maior é acelerar o processo de desenvolvimento, que quer fazer do Pará o destino turístico líder na Amazônia até 2020. Mas, para isso, precisamos estruturar os segmentos turísticos”, ressaltou.
Mercados - A especialista Anete Ferreira, da empresa espanhola Chias Marketing – que presta consultoria ao Estado desde a criação do Plano Ver-o-Pará -, destacou o caminho que precisa ser feito para que o objetivo final seja alcançado. “Estes recursos (atrativos com potencial turístico) precisam ser formatados em produtos, e transformados em ofertas turísticas destinadas a mercados previamente selecionados, para que haja o aumento do fluxo de turistas e de receita, promovendo a geração de empregos no setor, direta e indiretamente, que consequentemente vão resultar em maior bem estar e qualidade de vida para a população”, frisou ela.
Segundo Anete Ferreira, a meta do Plano é fazer o Pará ser lembrado por turistas como mercado pelo uso sustentável dos recursos naturais, pela valorização da cultura local e preservação da sua autenticidade, com identidade turística própria, oferta cultural e originalidade, e também pela arquitetura em harmonia com o meio ambiente e padrão internacional de serviços turísticos.
Texto: Israel Pegado - SETUR

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