Auriel Lima, Richard Rasmussem e Conceição Silva na Cerimônia do II Prêmio de Jornalismo em Turismo Comendador Marques dos Reis Foto: Thiago Figueira |
A reunião celebrou também a participação da Seter no Projeto "Meu Artesanato, Minha Arte, Minha Vida", que deverá ser lançado durante a II Feira do Artesanato Paraense, em agosto. O objetivo do apresentador é tornar o artesanato paraense conhecido mundialmente. “Nossa meta é ver o trabalho produzido aqui no Pará elevado ao mesmo nível do artesanato africano e asiático. A arte marajoara já é reconhecida em todo lugar, mas ainda temos muito o que mostrar para o mundo e também precisamos vencer algumas barreiras que ainda impedem que isso aconteça, como a questão da profissionalização do artesão”, comenta.
Richard visitou o Pará algumas vezes e, como comprador assíduo de peças desse tipo, observou a existência de alguns problemas. "Percebi que havia muitos artesãos que não estavam preparados para trabalhar com a exportação. “Temos que saber quem são e mostrar o que fazem, do que precisam e oferecer soluções para essas demandas. E o que perecebemos é que a qualificação ainda é algo raro entre eles e nesse sentido vejo que a Seter pode colaborar, já que a capacitação deles já é feita aqui pela Secretaria”, afirmou.
De acordo com Rodivan Nogueira, a economia criativa é uma importante frente de atuação do órgão. “Não vamos a lugar nenhum sem parcerias e essa ação se inclui nas metas da Seter. Acreditamos no retorno que esse projeto pode trazer”, garantiu, convidando a equipe técnica a apresentar o projeto na próxima Feira do Artesanato realizada pela Secretaria.
De acordo com o presidente do IAP, Fábio Souza, a parceria do Governo do Estado com o Projeto "Meu Artesanato, Minha Arte, Minha vida" era o que faltava para deslanchar o trabalho de capacitação na Ilha do Marajó. “Juntos, IAP, Seter, Secretaria de Turismo e a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, junto com o Richard, podemos desenvolver um grande Projeto no Estado, que vai garantir a projeção do artesananato paraense em todo o Brasil e no mundo, dando a ele a visibilidade que merece", disse.
Com todas as parcerias alinhavadas, começam agora as reuniões técnicas para realizar os estudos que vão definir a participação de cada órgão. A diretora da ONG No Olhar, Patrícia Gonçalves, garante auxílio no projeto junto às comunidades marajoaras. “Conhecemos o trabalho da Seter e era exatamente isso que faltava ao projeto. Juntos teremos mais condições de trabalhar de forma sustentável a capacitação dos artesãos”, explicou.
Fonte: Seter
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