“Órfãos do Eldorado” de Milton Hatoum vai virar filme gravado em solo paraense

(Esq p/dir) Renato Rondon, Eliane Ferreira, Socorro Costa
(presidente da Paratur) e Jacqueline Alves (Marketing)

O mais recente romance do escritor brasileiro, Milton Hatoum, “Órfãos do Eldorado” vai virar filme, gravado em solo paraense, com as atuações da atriz Dira Paes e do ator Daniel de Oliveira como protagonistas da história de amor, obsessão e enlouquecimento de um homem na Amazônia. O Pará foi escolhido como cenário principal das locações pela Matizar Filmes, responsável pela produção da película nacional, que terá direção do premiado Guilherme Coelho. A produção e a filmagem terão apoio promocional e logístico da Companhia Paraense de Turismo (Paratur).

De acordo o diretor de produção do filme, Renato Rondon, os locais selecionados para gravações foram o centro histórico de Belém, os distritos da capital Icoaraci e Outeiro, além das ilhas de Mosqueiro e Combu, bem como o Parque do Utinga. Ele conta ainda que uma equipe se fará presente entre os dias 15 de julho a 18 de agosto no estado para a etapa de pré-produção, enquanto que as filmagens ocorrerão de 19 de agosto a 23 de setembro. 

O corpo de elenco fixo deve contar com 20 atores e mais uma centena de figurantes locais, ainda a ser estimado. “Sempre contratamos pessoais locais para fazer parte da equipe de produção de filmes e também de figuração”, conta Renato Azevedo. “Estou recebendo e captando currículos de profissionais locais da área que estejam interessados em trabalhar conosco”, garante ele, que já morou quatro meses em Santarém, durante a produção do filme “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, de Beto Brandt, e com Camila Pitanga no papel principal.

Para a produtora executiva, Eliane Ferreira, trabalhar desta forma é praticamente uma obrigação dentro da proposta da empresa. “É uma questão de filosofia nossa. Estamos tentando trazer apenas o estritamente necessário de fora. Os demais serão profissionais locais”, concluiu.

Sinopse – De volta à sua cidade de infância, Arminto apaixona-se por uma mulher esquiva, que todos dizem querer morar numa cidade submersa. Na busca por esse amor inalcançável, ele se desfaz do patrimônio de sua família e de sua razão, enquanto se aproxima do universo mítico amazônico, transformando sua própria vida em fábula e tragédia.

Texto: Israel Pegado - Paratur